- Quem é responsável pela emissão de carbono no mundo?
- Quem emite mais CO₂ no mundo hoje?
- Emissões ao longo da história
- Emissões de CO₂ por pessoa
- A relação entre riqueza e emissões
- Por que os países ricos precisam liderar?
- Impacto das ações dos países ricos
- Mudança climática é um problema global
Quem é responsável pela emissão de carbono no mundo?
Estamos soltando 53,85 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano, principalmente na forma de dióxido de carbono (CO₂), e essa contagem só aumenta!
O objetivo? Chegar à neutralidade de carbono, claro! Mas aqui está o dilema:
Todo mundo concorda com a meta, mas na hora de dividir a conta, a confusão começa.
Os países desenvolvidos dizem que estão fazendo sua parte, enquanto as economias emergentes são apontadas como as "vilãs" das emissões.
E os países em desenvolvimento?
Eles defendem que suas emissões são questão de sobrevivência, enquanto as do Ocidente são só um estilo de vida extravagante.
Então, a grande pergunta é:
Quem realmente manda na responsabilidade das mudanças climáticas?
As emissões humanas de gases de efeito estufa aumentaram as temperaturas médias globais
Essa ligação entre as temperaturas globais e as concentrações de gases de efeito estufa – especialmente CO2 – tem sido verdadeira ao longo da história da Terra.
As temperaturas médias subiram mais de 0,8°C desde então.
Essa ligação entre as temperaturas globais e as concentrações de gases de efeito estufa – especialmente CO2 – tem sido verdadeira ao longo da história da Terra.
As temperaturas médias subiram mais de 0,8°C desde então.Quem emite mais CO₂ no mundo hoje?
Em 2022, os humanos emitiram 37,15 bilhões de toneladas de CO₂.
América do Norte e Europa: 18% e 17%, respectivamente.
África, América do Sul e Oceania: juntas, apenas 8%.
Os maiores emissores:
EUA: 15%.
União Europeia: 10%.
Esses três blocos juntos são responsáveis por mais da metade das emissões globais de CO₂. Sem eles, não dá para neutralizar o carbono nem prevenir mudanças climáticas severas.
Outros grandes emissores:
Os 10 principais países juntos respondem por 75% das emissões globais. Mas cuidado: olhar só para os números atuais não mostra a história completa.
A grande diferença?
A narrativa de que o mundo em desenvolvimento é o maior responsável pela mudança climática não se sustenta, se olharmos para os fatos históricos.
Emissões ao longo da história:
Outros contribuintes históricos:
África e América do Sul: Também somam 3% juntas.
Reino Unido: Embora emita apenas 1% das emissões anuais hoje, sua responsabilidade histórica sobe para 5%.
Alemanha: Contribui com 2% das emissões anuais hoje, mas seu impacto histórico é quase 6%, equivalente ao de toda África e América do Sul combinadas.
Mas ainda falta algo:
Focar apenas em países mistura emissões totais com números populacionais. Países maiores, claro, têm mais emissões totais, mas e se olharmos para emissões per capita?
Emissões de CO₂ por pessoa:
Cada ser humano emite, em média, 5 toneladas de CO₂ por ano, mas isso varia muito de país para país.
Maiores emissores per capita:
- Qatar: 49 toneladas por pessoa (2017).
- Trinidad e Tobago, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Brunei, Bahrein, Arábia Saudita: Todos entre os maiores emissores, devido à dependência de petróleo e gás.
- Austrália: 17 toneladas por pessoa, mais de 3 vezes a média global.
- EUA e Canadá: 16 toneladas por pessoa.
- Alemanha: 10 toneladas por pessoa (o dobro da média global).
- China: Embora seja o maior emissor em números absolutos, por pessoa emite 7 toneladas (um pouco acima da média global). A grande população da China, mais de 1,4 bilhão, dilui suas emissões per capita.
A relação entre riqueza e emissões:
Historicamente, as emissões de CO₂ estão ligadas a um alto padrão de vida.
Conforme os países enriquecem, o consumo de eletricidade, aquecimento, transporte, tecnologia e outros confortos aumenta, assim como a pegada de carbono.
A China aumentou muito suas emissões com o maior processo de redução da pobreza já visto.
A metade mais rica do mundo é responsável por 86% das emissões globais. A metade mais pobre emite apenas 14%.
Impacto desigual das mudanças climáticas:
Os países que menos contribuem para o problema serão os mais afetados pelas mudanças climáticas.
O mundo em desenvolvimento enfrentará consequências graves como insegurança alimentar, conflitos por recursos, desastres naturais mais intensos e grandes movimentos de refugiados climáticos.
Por que os países ricos precisam liderar?
Esses países possuem os recursos, uma força de trabalho qualificada e a tecnologia necessária para desenvolver soluções de baixo carbono.
Para que as nações em desenvolvimento evitem a dependência de combustíveis fósseis, é essencial que a tecnologia de baixo carbono se torne acessível.
Embora os custos das energias renováveis estejam diminuindo, é crucial acelerar essa transição.
O impacto das ações dos países ricos
Quando os países ocidentais tomam a iniciativa de enfrentar a mudança climática, há uma tendência de que outras nações sigam o exemplo.
Um caso notável foi a imposição de padrões de eficiência energética pela União Europeia, que influenciou outros países a adotarem práticas semelhantes.
Mudança climática é um problema global
A mudança climática é uma questão que não pode ser resolvida por um único país. A responsabilidade é complexa e frequentemente causa divisões na política internacional.
A justificativa de que os países desenvolvidos agiram de maneira irresponsável no passado não deve ser um pretexto para repetir esses erros.
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